As questões políticas da era da informação estão afetando tanto incluídos como excluídos do mundo digital. Diversas formas de controle estão hoje em voga de forma a nos vigiar de maneira quase imperceptível.
Com isso aparecem os ciberativistas, ativistas que estão agindo como porta-voz dos problemas políticos da cibercultura e lutam contra a infantilização do movimento, normalmente levado a cabo pela mídia. Eles agem assim como mediadores, entre o controle por grandes conglomerados mundiais e o cidadão comum. Eles estão mesmo na origem da informática, da internet e da atual cibercultura.
Várias formas de ação política são atualmente praticadas tendo como objetivo alertar a população e impedir ações que atingem a liberdade de expressão e a vida privada. Por exemplo, diversas manifestações aconteceram ao redor do mundo contra a segunda guerra do Iraque e outras acontecem diariamente a favor dos softwares livres, da livre circulação de bens simbólicos através de manifestos, invasões, desfiguramentos de sites. O que está em jogo é a crescente transformações na relação entre o espaço público e o espaço privado.

Referências:
<<LEMOS, André. CIBERCULTURA.Alguns pontos para compreender a nossa época.>>
<<Blog: Inquietações Digitais: http://inquietacoesdigitais.wordpress.com/2011/07/05/seja-um-ciberativista/>>
Ao passo que sentimos o espaço virtual como um espaço totalmente livre acabam sendo mascaradas as formas de controle e as normas que regem comportamentos dentro desse meio. Dessa forma, os ativistas são uma forma de representação dos interesses públicos, já que visam não permitir ser a web um espaço de manipulação e controle social.
ResponderExcluirPerfeita colocação Jaqueline, é justamente isso, eles agem como porta-voz dos problemas políticos da cibercultura.
ResponderExcluirVejo o cyberativismo se apresentando de diversas formas desde uma petição via web à uma musica de protesto. Ele incentiva a repensar a ideia de democratização, pois as pessoas estão usando as redes sociais como uma forma de ter voz em assuntos de interesse publicos, desenvolvendo novas formas de manifestaçãos politicas. Acredito que a primavera árabe é ótimo exemplo de manifestação politica subsidiada cyberativismo.
ResponderExcluirSem dúvida não há exemplo melhor que esse, a primavera árabe É o nome dado à onda de protestos, revoltas e revoluções populares contra governos do mundo árabe que eclodiu em 2011.
ResponderExcluirA partir do conhecimento adquirido através das apresentações dos blogs, podemos observar como os temas são bastante próximos e não era perceptível. Os meios de comunicação têm transmitido com freqüência as manifestações, petições, vídeos e vários acontecimentos que tem ocorrido mundialmente tendo como partida a internet.
ResponderExcluirConcordo Vittória.
ResponderExcluirAchei esse trecho perfeito: "A internet proporciona uma vasta circulação de informações, mas ela sozinha não provocará nenhuma revolução social. Para isso precisamos alinhar nossas ideias ao seu potencial e fazer disso realidade."
ResponderExcluirAs pessoas já perceberam o poder que a internet possui e que podem utilizar dessa ferramenta para fazerem revoluções socias e lutarem por aquilo que acreditam , porém, como diz o trecho acima, é preciso unir as ideias, pois a internet sozinha é apenas uma ferramenta qualquer.Os ciberativitas são um exemplo disso, são pessoas que buscam uma mudança e que lutam pelo interesse público.
Verdade Zany, perfeito mesmo.
ExcluirA população cada dia mais tem se mobilizado através da internet não digo que só pela percepção do poder da internet, mas pq o uso dessa ferramenta possibilita a mobilização das pessoas por diferentes causas. Antes só ficavamos sabendo o que os meios de comunicação de massa passavam, e esses por serem empresas tinham, e ainda tem, interesses lucrativos que comprometem as informações. Através da Internet qualquer um pode noticiar, dizer, questionar o que quiser. Isso mobiliza as pessoas, pois a partir de uma leitura minha visão se amplia e me vejo como alguém que pode agir, aí descubro o poder da internet.
A atuação dos grupos ativistas através da rede visa difundir informações e reivindicações sem mediação, buscar apoio e mobilização para uma causa, criar espaços de discussão e troca de informações, organizar protestos e mobilizar pessoas para ações dentro e fora da internet.
ResponderExcluirAssim, os ativistas conseguem espaço fora dos grandes meios, controlados por um pequeno grupo de pessoas, atingem mais liberdade e causam mais impacto. A descentralização da rede serve como uma forma de expressar suas opiniões.
Bacana os ativistas fazendo sua obra também pela mídia informatizada, já que a internet é um meio de livre opinião e com isso podem explanar suas ideias e seus protestos.
ResponderExcluirA cada dia, criamos diferentes formas de mobilização on-line. Elas ampliam a pressão sobre os responsáveis pela destruição das florestas, pelo aquecimento global, pela degradação dos oceanos, pelo aumento da criminalidade, pela busca de justiça, pela corrupção do país, dentre outras reivindicações.
ResponderExcluirVandana Shiva, ativista indiana, esteve presente na Rio +20, evento que tive o prazer de participar. Em todas as palestras apresentada por ela, havia uma frase que ela sempre repetia. Ela diz acreditar no poder da internet (Redes sociais) para a mobilização dos povos. A conferência mundial que acontecia no Rio Centro não mudaria em nada a situação do planeta, se não houvesse tal movimento entre as pessoas. A internet para ela é um dos fatores que ajudaria nessa mudança.
ResponderExcluirO cyberativismo tem importância fundamental para o mundo contemporâneo. Como abordamos em nosso blog, Comunidades Virtuais, o AVAAZ, grupo de militância virtual serve como "voz" do povo do mundo inteiro e contribui fortemente para os desdobramentos políticos da atualidade. A Internet, por sua vez, não deve perder seu caráter essencialmente universal, que horizontaliza a produção de conteúdo justamente por atingir grupos heterogêneos e em larga escala.
ResponderExcluirUm tema bastante interessante que foi mencionado aqui, a questão do softwares livres. Os softwares são ferramentas de importância muito grande na atualidade, e projetos de softwares livres ainda são muito precários se comparados com os pagos. Espero que isso mude, pois existem coisas que não deveriam ser comercializadas.
ResponderExcluirCyberativismo nada mais é do que utilisar-se das novas ferramentas e meios tecnológicos, para apoiar e disseminar uma certa causa em prol de melhores condições de vida. Um exemplo muito claro disso que gostaria de citar, é o vídeo Kony 2012, que em poucos dias chamou a atenção de pessoas dos quatro cantos do mundo. O objetivo da campanha é chamar a atenção para o problema existente em Uganda e seus países vizinhos, aonde o grupo guerrilheiro liderado por Kony, captura crianças para servirem de soldados ou escravos sexuais. Apesar das diversas críticas feitas ao vídeo e ao grupo, ele mostra uma forma interessante de como o ativismo pode se aliar à Internet e se beneficiar dela.
ResponderExcluir